Depois de quinze
dias de paralização, funcionalismo sai do movimento apenas com a garantia do
décimo terceiro integral e do abono das faltas
Denis Farias
Chegou ao fim nesta segunda-feira (17) a
greve geral dos funcionários municipais da prefeitura de Rolim de Moura. O
movimento, que já durava quinze dias, terminou depois de uma reunião entre
líderes do Sinsezmat, sindicato que defende a categoria. No encontro ficou
acertado que o atual prefeito irá pagar o décimo terceiro de todo o
funcionalismo de forma integral e abonar as faltas durante o período em que os
servidores estiveram parados.
A greve começou no início deste mês, depois
que Tião Serraia, atual prefeito do município, decretou o corte de todas as
gratificações do funcionalismo para os meses de novembro, dezembro e décimo
terceiro. O ajuste, segundo fontes do gestor, foi necessário para adequar as
contas públicas à Lei de Responsabilidade Fiscal. A folha de pagamento estava
acima do índice permitido. Mesmo assim, a medida causou a revolta de todo o
funcionalismo.
Segundo o presidente do Sinsezmat, Antônio
Cesário, as negociações não andaram conforme a entidade esperava, uma vez que a
Justiça, mesmo provocada por uma ação conjunta, demorou em se pronunciar e
decidir o futuro da greve. Pela chegada do final do ano, o movimento acabou
esvaziado e manter a paralisação acabou insustentável. A decisão, segundo ele,
não foi a melhor, mas a mais correta para o momento. Sustentou que o sindicato
deve cobrar no futuro os benefícios suspensos pelo atual prefeito. “Nesta
terça-feira (18) todos já retornam ao trabalho normalmente”, garantiu.
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