Cerca de 1,5 tonelada de peixe é apreendida em reserva indígena
Peixes das espécies curimatã e bodó serão doados.
![Peixes foram apreendidos em reserva indígena, próximo a Guajará (Foto: Rosiane Vargas/G1) Peixes foram apreendidos em reserva indígena, próximo a Guajará (Foto: Rosiane Vargas/G1)](http://s2.glbimg.com/63bmTu47-pNLhzMx17dnDhQztjM4TImVyP--JRSw2FNIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/12/14/peixe_abre.jpg)
Peixes foram apreendidos em reserva indígena, próximo a Guajará (Foto: Rosiane Vargas/G1)
A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Guajará-Mirim (RO) apreendeu cerca de uma tonelada e meia de peixe das espécies curimatã e bodó. A fiscalização aconteceu na aldeia indígena Rio Negro Sotério, a 100 quilômetros do município, seguindo pelo Rio Mamoré. De acordo com a PMA, três homens foram presos por pesca ilegal praticada em reserva indígena, em período de piracema, quando a pesca é proibida. A apreensão ocorreu na manhã de quinta-feira (14), mas só foi divulgada nesta sexta.
Devido o acesso à aldeia ser possível apenas pelo Rio Mamoré, o percurso até Guajará chega a demorar quase 24 horas, feito em uma pequena embarcação denominada voadeira. Segundo o comandante adjunto do Batalhão da Polícia Ambiental, cabo Cardoso, um dos suspeitos presos é Claudemar Amaral, de 41 anos, reincidente na prática de comercialização ilegal de peixes da reserva indígena. Por ser casado com uma indígena, a PMA acredita que ele teria se aproveitado dessa condição para ter acesso à reserva.
![Produto apreendido será doado a instituições (Foto: Rosiane Vargas/G1) Produto apreendido será doado a instituições (Foto: Rosiane Vargas/G1)](http://s2.glbimg.com/YtWDEoO6e8FtyKQ_psfK59imW4_eOgeKP7JfP7nisLZIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/12/14/peixes_fecha.jpg)
Produto apreendido será doado a instituições / (Foto: Rosiane Vargas/G1)
Em depoimento, Amaral negou ter praticado o crime e afirmou que a área onde as espécies foram pescadas não faz parte da reserva indígena. “Lá é um assentamento do Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] e não reserva indígena. Não sei porque estou detido aqui”, afirma.
Os três suspeitos de praticar a pesca ilegal foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal, em Guajará-Mirim. Segundo os policiais, os peixes foram analisados pela Vigilância Sanitária e serão doados para instituições filantrópicas.
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