Antes requerida por todos e agora relegada às críticas e apontada como feito de outros – esta é a transposição, um ‘rebento’ fadado ao esquecimento
Com a reviravolta, o alvoroço político foi geral. Quem antes se dizia pai – ou quem queria assumir provisoriamente a paternidade – repele a transposição como quem expurga o diabo. E, quem de fato era progenitor (a) e não era considerado, hoje tem de agüentar novamente o fardo de carregar nos braços uma criatura já criada, mas ao mesmo tempo tão feia.
E assim se desenvolve a política no Estado de Rondônia: a bancada federal se uniu sim, os políticos deram as mãos, o propósito era justo e seria possível beneficiar a todos nas urnas. Entretanto, assim que a coisa desandou, começou a sucessão de indicadores apontados em direções alheias e nunca para si.
Em ano de eleição o que vale mesmo é levar o crédito pelo que há de bom e correr do azar de ser considerado culpado pelo que há de ruim. Uma triste verdade. A dura explicação lógica do que acontece não só aqui, mas em todo o Brasil. Se lá fora é possível um líder apertar as mãos de um procurado pela Interpol para fazer lobby partidário, por que não considerar a possibilidade de ‘colegas de bancada’ começarem a se digladiar pela manutenção de sua honra?
Oras! Quem tem a chance de enxergar o vidro transparente do berçário jamais escolherá o filho horrendo.
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