Prefeito eleito
conversou com servidores e se mostrou preocupado com a situação da unidade
Dentro do cronograma do processo de
transição, o prefeito eleito por Rolim de Moura, empresário Cesar Cassol,
visitou na tarde desta quarta-feira (28) o hospital municipal Amélio João. A
unidade, única com pronto socorro na região da Zona da Mata, tem graves
problemas de estrutura física, limpeza e também em seus equipamentos. O único
aparelho de raios x que atualmente funciona é portátil e não consegue atender
todos os casos.
Acompanhado da vereadora Laudeci e dos
membros do processo de transição, Ivonete Chalegra e José Alves Felipin, Cesar
visitou o pronto socorro, as enfermarias, a ala infantil, o centro cirúrgico e
os setores de lavanderia e cozinha. Durante a visita, conversou diretamente com
técnicos e enfermeiros do hospital para saber de fato suas principais
dificuldades no atendimento dos pacientes e disse que vai precisar de muita
ajuda para sanar os problemas mais graves.
“Como falei em campanha, estou aqui, vou
pegar na frente e quero que todos me ajudem, porque sozinho não vou conseguir
fazer milagres. Estamos montando uma boa equipe para coordenar essas mudanças e
tenho certeza que vamos fazer a diferença em pouco tempo. Mas há muita coisa
por fazer. Deixaram acabar demais isso daqui, mas se Deus quiser as coisas vão
melhorar aqui dentro”, disse o prefeito eleito, em conversa com médicos e
demais profissionais.
Cesar também visitou as instalações
construídas para abrir uma Unidade de Terapia Intensiva, UTI. Construída com
recursos estaduais, acabou não sendo concluída por falta de projetos. O atual
prefeito deixou recursos na ordem de R$ 800 mil voltarem para os cofres do
Estado. O lugar hoje é o cemitério de equipamentos velhos, sem manutenção e
também alguns equipamentos novos, ainda na caixa, que não foram sequer
utilizados pelo município.
O novo prefeito também pode ver algumas
salas vazias por conta de infiltrações por água da chuva. Em uma delas, parte
do forro cedeu devido à força das goteiras. De todos os equipamentos de
climatização recebidos no passado em forma de doação, apenas o da cozinha está
funcionando. O restante está parado por falta de manutenção, obrigando os
pacientes a trazerem ventiladores de casa para espantar o calor.
Fonte: Assessoria.
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