terça-feira, 20 de novembro de 2012

Inaugurado há 2 anos, telecentro com acessibilidade nunca foi utilizado

Secretaria de Guajará-Mirim, RO, diz que não há profissionais capacitados.
Computadores correm o risco de estragar devido goteiras.

 

Máquinas estão cobertas por poeira em sala desativada do Centro Cultural (Foto: Rosiane Vargas/G1)
 
Máquinas estão cobertas por poeira em sala desativada do Centro Cultural

Onze computadores novos, inclusive com ferramentas de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, estão sem uso desde que o telecentro do Centro Cultural Dr. José Cardoso Alves, em Guajará-Mirim (RO), foi inaugurado em 2010. Os equipamentos estão trancados e sem utilização em uma sala com instalações precárias, segundo a secretária municipal de Assistência Social (Sentas), Ana Nete Dantas.
 
 
No local onde estão instalados os computadores, a fiação elétrica fica exposta e a presença de goteiras pode estragar os equipamentos, doados pelo Ministério das Comunicações, através de um convênio com a Prefeitura de Guajará-Mirim.

Local não oferece segurança, segundo secretária Ana Nete Dantas (Foto: Rosiane Vargas/G1)
 
Segundo Ana Dantas, a prefeitura pretende retirar o telecentro do Centro Cultural por questão de espaço e devido à estrutura do prédio, que não oferece segurança. “Não tem condições de o Centro continuar no mesmo local. Está chovendo muito e as goteiras podem estragar os computadores. Mas estamos esperando a autorização do Ministério das Comunicações para tomar esta providência”, explica.
 
Para a secretária, outro motivo que dificulta o funcionamento do telecentro é a falta de professores capacitados. "É difícil encontrar alguém que saiba trabalhar com o sistema instalado nos computadores do Centro. Além da falta de interesse dos alunos pelo programa", afirma Ana, apesar de ninguém ter acesso ao local.
 
A secretária não soube informar o valor do convênio e afirma não ter comprovantes legais sobre o patrimônio original do telecentro. Sobre a possibilidade do acervo estar incompleto, Ana disse que não tem nenhuma documentação do convênio e nem dos computadores do centro. "Apenas me passaram a responsabilidade quando assumi a secretaria”, afirma.
 
De acordo com a secretaria, o telecentro foi inaugurado em 2010 passando a oferecer cursos de informática e pesquisas na internet para toda a comunidade, e foi desativado em março deste ano. Apesar de o local não funcionar, Ana afirmou que há rede de internet ativada, mas a conta não chega à prefeitura. "Possivelmente deve ser paga pelo Ministério das Comunicações", diz.
 
Fonte: G1 RO

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