Secretaria de Guajará-Mirim, RO, diz que não há profissionais capacitados.
Computadores correm o risco de estragar devido goteiras.
Máquinas estão cobertas por poeira em sala desativada do Centro Cultural
Onze computadores novos, inclusive com ferramentas de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, estão sem uso desde que o telecentro do Centro Cultural Dr. José Cardoso Alves, em Guajará-Mirim (RO), foi inaugurado em 2010. Os equipamentos estão trancados e sem utilização em uma sala com instalações precárias, segundo a secretária municipal de Assistência Social (Sentas), Ana Nete Dantas.
No local onde estão instalados os computadores, a fiação elétrica fica exposta e a presença de goteiras pode estragar os equipamentos, doados pelo Ministério das Comunicações, através de um convênio com a Prefeitura de Guajará-Mirim.
Segundo Ana Dantas, a prefeitura pretende retirar o telecentro do Centro Cultural por questão de espaço e devido à estrutura do prédio, que não oferece segurança. “Não tem condições de o Centro continuar no mesmo local. Está chovendo muito e as goteiras podem estragar os computadores. Mas estamos esperando a autorização do Ministério das Comunicações para tomar esta providência”, explica.
Para a secretária, outro motivo que dificulta o funcionamento do telecentro é a falta de professores capacitados. "É difícil encontrar alguém que saiba trabalhar com o sistema instalado nos computadores do Centro. Além da falta de interesse dos alunos pelo programa", afirma Ana, apesar de ninguém ter acesso ao local.
A secretária não soube informar o valor do convênio e afirma não ter comprovantes legais sobre o patrimônio original do telecentro. Sobre a possibilidade do acervo estar incompleto, Ana disse que não tem nenhuma documentação do convênio e nem dos computadores do centro. "Apenas me passaram a responsabilidade quando assumi a secretaria”, afirma.
De acordo com a secretaria, o telecentro foi inaugurado em 2010 passando a oferecer cursos de informática e pesquisas na internet para toda a comunidade, e foi desativado em março deste ano. Apesar de o local não funcionar, Ana afirmou que há rede de internet ativada, mas a conta não chega à prefeitura. "Possivelmente deve ser paga pelo Ministério das Comunicações", diz.
Fonte: G1 RO
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