Inicialmente, será restaurado o trecho entre Pimenta Bueno e
Ouro Preto. O trecho é considerado o mais crítico, com alto número de
acidentes.
A obra de restauração de cerca de 200 quilômetros da BR-364
em Rondônia começa na segunda-feira (17), segundo o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (Dnit). O trecho entre Pimenta Bueno e Ouro Preto
do Oeste, assim como o restante da rodovia, não recebe melhorias há 16 anos. O
prazo de conclusão da obra é de dois anos.
“A última reforma pela qual a BR-364 passou foi em 1996. De
lá para cá houve um aumento da frota que transita pela rodovia e nos pesos das
cargas dos caminhões, sem que houvesse qualquer planejamento ou reparo”,
ressaltou André Reitz do Valle, superintendente regional do Dnit.
A verba para a melhoria é proveniente de um repasse do
governo federal ao Dnit, de R$ 88,1 milhões.
De acordo com o superintendente do Dnit, o trecho entre
Pimenta Bueno e Ouro Preto do Oeste é considerado o mais crítico de toda a
extensão da rodovia em Rondônia. Para reduzir o número de acidentes e dar mais
segurança aos motoristas, será feito um trabalho de eliminação de curvas
perigosas, além da construção de rotatórias e acostamentos.
Acidentes na rodovia
Segundo João Ribeiro,
inspetor da Polícia Rodoviária Federal, o número de mortes decorrente de
acidentes na BR-364 é considerado alto. “Há trechos sem acostamento nem pistas
duplicadas. Os carros não têm onde parar e a sinalização também deixa a
desejar”, informa Ribeiro. E os acidentes só vêm aumentando.
Segundo informações da PRF, de janeiro a agosto de 2012, ocorreram 2,54 mil acidentes e em 2011 foram 3,327 mil durante todo o ano. A proporção mensal média de acidentes elevou-se de 227 para 336.
"Há pontos na rodovia, principalmente próximo a Ouro
Preto do Oeste, que as curvas tornam o tráfego perigoso, obrigando aos
condutores ultrapassagens perigosas. A duplicação nesses trechos críticos, com
a construção da terceira pista, vão diminuir os acidentes, com certeza",
ressalta.
Muitos trechos da BR-364 não têm acostamento (Foto: Paula
Casagrande/G1)
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