quarta-feira, 12 de setembro de 2012

BANCÁRIOS DE RONDÔNIA ENTRAM EM GREVE NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA

Em Assembleia Geral nesta quarta-feira, os bancários de Rondônia decidiram por unanimidade, aderir à Greve Nacional, que começa a partir da próxima terça-feira.
 
 
 A paralisação geral dos serviços dos trabalhadores bancários, segundo o presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO), José Pinheiro é culpa dos próprios bancos, que nas nove mesas de negociação com o Comando Nacional dos Bancários – todas em São Paulo – disseram ‘não’ para a maioria das reivindicações e, além disso, ainda disseram que “se querem ganhar alguma coisa, que vão à greve”. “Estivemos participando de todas as nove rodadas de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e, em dado momento, chegamos a acreditar mesmo na declaração dos banqueiros de que eles queriam resolver as questões nas mesas de negociação.
 
Discutimos os pontos específicos, como saúde, segurança, condições de trabalho, emprego e igualdade de oportunidade, e não percebemos quase nenhum avanço em nenhuma delas. Agora eles insistem com essa proposta de reajuste de apenas 6% linear (o que significa aumento real de apenas 0,58%), para todas as verbas, e isso comprova que, mais uma vez, mesmo sendo nós os trabalhadores os responsáveis pelos bilhões de lucros destas instituições, ainda assim somos desvalorizados, desrespeitados e humilhados. Portanto, esperamos que até o dia 17, dia anterior à paralisação geral, os bancos tomem uma postura mais favorável a nós bancários, do contrário, vamos parar por tempo indeterminado”, disse o presidente.
 As principais reivindicações dos bancários
? Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
? Piso salarial de R$ 2.416,38.
? PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
? Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
? Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
? Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
? Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
? Mais segurança
? Igualdade de oportunidades.
Fonte: Assessoria

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